Força na fraqueza

10/11/2020

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Quando a festa estava na metade, Jesus subiu ao templo e começo u a ensinar. — João 7.14 Jesus viajou para o festival secretamente. Isso fez com que seus inimigos ficassem orgulhosos. Porém Jesus era obediente a Deus e não tinha medo da provocação deles. Quando ele foi para Jerusalém, ele foi para o meio do templo. Esse era o lugar onde os seus piores inimigos, os sacerdotes e fariseus, exerciam grande poder e dominavam. Deixando de lado todo temor, Cristo os venceu no próprio jogo deles. Ele não perguntou se eles concordavam que ele pregasse. Ele ignorou a autoridade religiosa e o status civil deles e não pediu permissão. Em vez disso, entrou no templo com entusiasmo e poder espiritual e começou a ensinar. Cristo não perguntou: “Senhor Anás, senhor Caifás, vocês se importam se eu pregar?”. Em vez disso, ele assumiu o ministério sacerdotal para si mesmo. Ele foi muito ousado ao caminhar diante dos olhares deles. Mais cedo, eles o haviam desafiado e chamado de medroso e tímido. Depois eles tiveram de permanecer lá e ouvi-lo pregar.

João descreve esse acontecimento para o nosso consolo. Ninguém deve ficar preocupado quando Deus se permite parecer fraco enquanto o mundo se vangloria. O mesmo é verdade para todos os cristãos, especialmente os pregadores. Frequentemente eles são fracos e tímidos, enquanto seus poderosos adversários batem o pé e ameaçam. Nada disso é novo. Nós precisamos nos acostumar a isso. Não acontece somente conosco; aconteceu com todos os profetas e apóstolos. Eles pareceram fracos quando comparados aos seus opressores. Porém, foi na fraqueza que eles foram mais fortes. 

>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.


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