Leia: Lucas 18:9-14
…Ó Deus, sê propício a mim, pecador! v.13
Quando me queixei das
escolhas de uma amiga que a conduziam ao pecado e como as atitudes dela me
incomodavam, minha parceira de oração semanal me disse: “Vamos orar por todos
nós.” “Todos nós?”, perguntei: “Sim, não é você quem sempre diz que Jesus
estabelece o nosso padrão de santidade, então não devemos comparar os nossos
pecados com os dos outros.”
“Essa verdade machuca”,
respondi, “mas você está certa. Minha atitude de julgamento e orgulho
espiritual não são melhores ou piores do que os pecados dela.”
“E falando sobre ela,
na verdade, estamos fofocando e pecando.”
Abaixei a cabeça,
dizendo: “Por favor, ore por nós.”
Em Lucas 18, Jesus
compartilhou uma parábola sobre dois homens se aproximando do templo para orar
de maneiras muito diferentes (vv.9-14). Como os fariseus, podemos ficar presos
num círculo de comparação com outras pessoas. Podemos nos vangloriar de nós
mesmos (vv.11,12) e viver como se tivéssemos o direito de julgar e a
responsabilidade ou o poder de mudar os outros.
Quando olhamos para
Jesus como nosso exemplo de vida santificada e vemos a Sua bondade em primeira
mão, como o cobrador de impostos a viu, a nossa desesperada necessidade da
graça de Deus se amplia (v.13). À medida que experimentamos a compaixão e o
perdão do Senhor pessoalmente, mudamos para sempre e somos capacitados para
esperar e estender a misericórdia, não a condenação, aos outros.
Devocional do Pão
Diário
- por Xochitl Dixon
Ao percebermos a
profundidade de nossa necessidade de misericórdia, podemos mais prontamente
oferecer misericórdia aos outros.
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