Leia Mateus 18.23-35

E enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: Senhor, não os condenes por causa deste pecado! - Atos 7.59-60

Passei minha juventude sentindo raiva e amargura. Aos 30 anos, meu casamento estava desmoronando. Em meio àquela dor, descobri a Bíblia. Passei a acreditar que por meio de Cristo meus pecados podiam ser perdoados. Que alívio! Que alegria! Mas ainda assim eu tinha dificuldade em perdoar as outras pessoas. Li várias vezes a parábola do servo impiedoso, mas minha mente ainda se resolvia em torno do modo como os outros haviam me magoado.

Muitas dessas mágoas eram triviais comparadas aos pecados que outros cristãos me disseram ter perdoado; no entanto, meu coração se agarrava à amargura.

Então, um dia, ao ler o livro de Atos, fiquei surpresa com a oração de Estêvão quando era apedrejado até a morte. Ele não orou pedindo ajuda para perdoar seus agressores; ele não quantificou a dor relativa do apedrejamento versus a crucificação nem ensinou a si mesmo a perdoar como Jesus perdoou. Antes, ele se referiu ao que estava acontecendo como pecado e orou para que aquilo não fosse usado contra a multidão.

Inspirada por isso, comecei a orar para que os incidentes que haviam desencadeado minha amargura não fossem usados contra os perpetradores, identificando o pecado, mas não mais tentando quantificá-lo ou minimizá-lo.

Orei para que quando as pessoas que me magoaram estivessem diante de Deus, ele tivesse esquecido qualquer ato cometido contra mim. Imaginei filmes de suas vidas em que os trechos com pecados contra mim tivessem sido apagados. E ao fazer isso, pouco a pouco minha amargura se dissolveu e meu coração encontrou paz.

No Cenáculo

- Linda L. Isaacs

Oração: Deus perdoador, livra-nos da culpa e da amargura para que possamos repousar na Tua graça. Em nome de Jesus. Amém.

Pensamento para o dia: A graça de Deus pode lavar todo pecado.

Oremos: por alguém que esteja se esforçando para perdoar.