Leia: Salmo 136:1-9
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia
as obras das suas mãos. v.1
Hoje, deparei-me com uma flor solitária que cresce nas
campinas, uma pequena flor roxa “desperdiçando a sua doçura no ar do deserto”,
tomei emprestado a linda linha de um verso do poeta inglês, Thomas Gray. Tenho
certeza de que ninguém tinha visto esta flor anteriormente, e talvez ninguém a
verá novamente. E pensei: Por que esta beleza neste lugar?
A natureza nunca é desperdiçada. Ela exibe diariamente a
verdade, bondade e beleza daquele que a trouxe à existência. Cada dia a
natureza oferece uma nova declaração da glória de Deus. Será que vejo Deus em
meio a essa beleza, ou apenas lanço um olhar à natureza e demonstro indiferença?
Toda a natureza declara a beleza daquele que a criou. Nossa
resposta pode ser louvor, adoração e gratidão, pelo brilho de uma flor
centaurea (escovinha, marianinha), pelo esplendor de um nascer do sol, pela
simetria de uma árvore em particular.
O escritor C. S. Lewis descreve uma caminhada na floresta
num dia de verão. Ele perguntou ao seu amigo sobre a melhor forma de cultivar
um coração agradecido a Deus. Seu companheiro de caminhada virou-se para um
riacho nas proximidades, lavou o rosto e as mãos em uma pequena cascata, e
perguntou: “Por que não começar com isto?” Lewis disse que aprendeu um grande
princípio naquele momento: “Comece onde você está.”
Uma cachoeira, o vento nos salgueiros, um pássaro, uma
minúscula flor. Que tal agradecer agora mesmo?
Deus é a beleza por trás de toda a beleza.
Steve DeWitt
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